Bio-on apresenta uma nova e revolucionária tecnologia para eliminar a poluição de petróleo no mar em três semanas
- A nova tecnologia Minerv Biorecovery, patenteada pela Bio-on em todo o mundo e baseada no revolucionário bioplástico 100% biodegradável desvenda possibilidades sem precedentes para a recuperação ambiental e no saneamento biológico da poluição por hidrocarbonetos (oil-bioremediation).
- Em três semanas, a água do mar poluída pelo petróleo volta a estar limpa.
- A Bio-on desenvolveu a tecnologia e confiou os testes de validação ao Instituto do Ambiente Marinho Costeiro do Conselho Nacional de Pesquisa (CNR) de Messina, Itália.
- Connect4Climate -The World Bank Group é um parceiro em demonstrar os benefícios dessa tecnologia para a proteção dos oceanos.
BOLONHA, 5 de junho de 2017 - Algumas inovações têm um alcance realmente revolucionário para o planeta e é por isso que a
Bio-on tem orgulho em apresentar a nova tecnologia
Minerv Biorecovery, que permitirá, em cerca de três semanas, eliminar de modo natural a poluição de hidrocarbonetos no ambiente marinho.
"A partir de hoje oferecemos ao mundo e ao mercado a tecnologia para intervir de modo eficaz, natural e ecológico no caso de acidentes ambientais como o derramamento de petróleo no mar", explica
Marco Astorri, Presidente e CEO da Bio-on, que anuncia o sucesso das pesquisas realizadas em colaboração com o
Instituto do Ambiente Marinho Costeiro (IAMC) do CNR de Messina. "Nós descobrimos, explica
Astorri, que as partículas que formam o nosso bioplástico PHAs são o ambiente ideal para hospedar e alimentar microrganismos especiais que eliminam o petróleo do mar". O World Bank Group apoiará a Bio-on na divulgação dos benefícios dessa tecnologia para a proteção dos oceanos no âmbito do programa Conntect4Climate.
A Minerv Biorecovery é uma solução tecnológica que se baseia em micro pós, com dimensões de poucos mícrons e de uma forma especial, produzidos com o bioplástico revolucionário PHAs de Bio-on, que é natural e 100% biodegradável. As partículas desses micropós, lançadas no mar poluído, formam uma estrutura porosa com capacidade de hospedar uma série de bactérias, presentes naturalmente no ambiente marinho, que se nutrem do bioplástico, se multiplicam e se reforçam até atacar o petróleo. Os processos biodegradáveis são ativados em cerca de cinco dias e a porção degradável dos hidrocarbonetos (como o petróleo, por exemplo) é eliminada em cerca de 20 dias.
"É a natureza que cura a si mesma, explica
Astorri, porque o nosso bioplástico, de origem vegetal, protege e nutre essas bactérias, acelerando a sua ação natural". Os micropós à base de
Minerv Biorecovery são 100% biodegradáveis e, portanto, não deixam nenhum resíduo no mar, ao contrário de muitas soluções aplicadas atualmente nesses casos. O processo de biodegradação do pó de PHAs é suficientemente lento (um a dois meses, dependendo das condições) para permitir a ação biocorretora dos microrganismos que, uma vez que tenham eliminado os poluentes, voltam os níveis normais do ambiente marinho.
O experimento com
Minerv Biorecovery está em curso há vários meses no
Instituto do Ambiente Marinho Costeiro do CNR de Messina que testou, dimensionou e validou a tecnologia. Graças a esses estudos, a Bio-on tem a capacidade de definir uma aplicação totalmente nova, no campo da
oil-bioremediation, uma atividade articulada que tem a finalidade de corrigir o impacto negativo no ambiente de derramamento de moléculas e produtos poluentes, como os hidrocarbonetos, graças à ação metabólica degradadora e biodegradadora de microrganismos. Uma atividade desenvolvida por empresas especializadas em melhorias ambientais, capitania dos portos, marinha militar, sociedades de navegação, entre outras.
"O princípio da oil-bioremediation - explica o
Dr. Simone Cappello, responsável pelo projeto Bioremediation no
IAMC, Instituto do Ambiente Marinho Costeiro de Messina -
baseia-se na existência de microrganismos, principalmente bactérias, que têm a capacidade de atacar a estrutura molecular de muitos dos componentes da fórmula naturalmente complexa dos hidrocarbonetos. No entanto, esses microrganismos, explica Cappello, estão presentes no ambiente marinho, mas em condições metabólicas, fisiológicas e em quantidades insuficientes para permitir uma redução substancial dos hidrocarbonetos derramados e é graças ao bioplástico PHAs que é possível favorecer e acelerar um processo de transformação em CO2, produto final da biodegradação, que de outro modo seria muito longo. Além disso, o uso do bioplástico PHAs é seguro para o meio ambiente e para a fauna marinha porque não deixa rastros".
Nas próximas semanas começarão outros testes nos mares do mundo todo: nos portos, instalações industriais como refinarias e reservatórias das maiores empresas petrolíferas. A aplicação desta nova tecnologia permitirá a limpeza, não apenas no caso de eventos desastrosos, mas também na manutenção diária de portos e instalações industriais.
"Temos orgulho de anunciar essa descoberta extraordinária e dar nossa contribuição para proteger o ambiente marinho - afirma
Marco Astorri, Presidente e CEO da Bio-on -
licenciaremos essa tecnologia que é mais um exemplo das várias aplicações que são possíveis com os micropós em bioplástico PHAs que produziremos no estabelecimento de Castel San Pietro Terme (Bolonha) a partir de 2018. Continuaremos a ampliar ainda mais a nossa presença direta nos setores da bioremediation, cosmética, biomedicina e nano-medicina. Trabalhar com o IAMC, que tem excelência de nível mundial no setor de pesquisa, nos dá muito orgulho".
Também a
Minerv Biorecovery, como todos os bioplásticos
PHAs (polihidroxialcanoatos) desenvolvidos pela
Bio-on, é obtida de fontes vegetais renováveis sem nenhuma competição com a cadeia alimentar, é complemente ecossustentável e 100% biodegradável de modo natural na temperatura ambiente.
info@bio-on.it
Bio-on licenciará a tecnologia Minerv Biorecovery já durante 2017 Os produtos para a correção da poluição marinha estarão disponíveis a partir de 2018.